quinta-feira, 14 de junho de 2012

Os Gregos



Um dos aspectos mais significativos da cultura grega antiga foi o teatro. Os gregos o desenvolveram de tal forma que até os dias atuais, artistas, dramaturgos e demais envolvidos nas artes cênicas sofrem a influência suas influências. Diversas peças teatrais criadas na Grécia Antiga são até hoje encenadas.



O teatro grego surgiu a partir da evolução das artes e cerimônias gregas como, por exemplo, a festa em homenagem ao deus Dionísio (deus do vinho e das festas). Nesta festa, os jovens dançavam e cantavam dentro do templo deste deus, oferecendo-lhe vinho. Com o tempo, esta festa começou a ganhar

certa
organização, sendo representada para diversas pessoas.





Durante o período clássico da história da Grécia (século V a.C.) foram estabelecidos os estilos mais conhecidos de teatro: a tragédia e a comédia. Ésquilo e Sófocles são os dramaturgos de maior importância desta época. A ação, diversos personagens e temas cotidianos foram representados nos teatros gregos desta época.



Nesta época clássica foram construídos diversos teatros ao ar livre. Eram aproveitadas montanhas e colinas de pedra para servirem de suporte para as arquibancadas. A acústica (propagação do som) era perfeita, de tal forma que a pessoa sentada na última fileira (parte superior) podia ouvir tão bem a voz dos atores, quanto quem estivesse sentado na primeira fileira.



Os atores representavam usando máscaras e túnicas de acordo com o personagem. Muitas vezes, eram montados cenários bem decorados para dar maior realismo à encenação.



Os temas mais representados nas peças teatrais gregas eram: tragédias relacionadas a fatos cotidianos, problemas emocionais e psicológicos, lendas e mitos, homenagem aos deuses gregos, fatos heróicos e críticas humorísticas aos políticos. Os atores, além das máscaras, utilizam muito os recursos da mímica. Muitas vezes a peça era acompanhada por músicas reproduzidas por um coral


.









O teatro enquanto exercício humano não pode ser definido rigidamente por meio do estudo de um período ou civilização específica.

Segundo alguns estudiosos a gênese do teatro grego tem relação com a realização das Dionisíacas, uma série de celebrações religiosas feitas em homenagem ao deus do vinho (Dionísio).

Com o tempo as danças gestos, músicas e poesias preparadas com o intuito de se falar sobre a mitologia dos deuses acabaria por transformar a encenação em uma prática cultural á arte.

Os gregos costumavam organizar festivais onde diferentes peças teatrais eram encenadas. Ada autor tinha o direito de inscrever até três peças que, costumeiramente eram encenadas com a utilização de mascaras.

a atuação só era feita pelos homens, que também realizavam a interpretação dos papeis femininos. Em certa altura, o teatro grego passou a se subdividir em duas modalidades: a tragédia que valorizava os infortúnios dos homens e dos deuses, e a comédia que tratava o cotidiano de forma jocosa.

Por meio do teatro de comédia e pelos desenvolvimentos dos teatros críticos satíricos, a cultura grega ficou desconhecida.

O teatro na Grécia antiga teve suas origens ligadas a Dionísio, divindade da vegetação, das fertilidades e do vinho, cujos rituais tinham o caráter orgiástico.

Seu crescimento ocorreu entre 550 a.C e 220 a.C, sendo cultivado em especial em Atenas, que neste período também conheceu seu esplendor, mas espalhou-se ´por toda área de influencia grega, desde a Ásia menor até a magna Grécia e o norte da África. Sua tradição foi depois herdada pelos romanos que a levaram até as usas mais distantes províncias, e é uma referencia fundamental na cultura do ocidente até os dias de hoje.

Com o passar do tempo, as procissões Dionisíacas foram ficando mais elaboradas, e surgiram os “diretores de coro”, os organizadores das procissões, já que elas podiam reunir nas cidades até 20 mil pessoas. O primeiro diretor de coro e dramaturgo foi Téspis, convidado pelo tirando Pisistrato pra dirigir a procissão de Atenas e vencedor do primeiro concurso dramático registrado. Téspis parece ter sido um elo importante na evolução final do ditirambo cantado em direção ao texto recitado e dialogado, criando a figura do “respondedor ao coro” e a do personagem individualizado, o ator, encontras-te ao coro, anônimo e coletivo. Com essas informações é considerando o pai da tragédia, mas possivelmente não tenha sido de fato o primeiro a usar diálogos. Sólon parece ter escrito poemas com estas características, e os rapsodos que recitavam o Homero também faziam uso da prosa dialogada. Também parece ter introduzido um segundo personagem, além do protagonista, representando dois papeis na mesma peça através do uso de uma mascara com uma face na frente e outra na nuca. As mascaras tinham outra função, eminentemente pratica, por possibilitarem as pessoas cénicas pelas expressões que mostravam, quando a voz do ator não conseguia alcançar toda a plateia.

O coro era composto pelos narradores da história que, através de representação, cações e danças, relatavam as façanhas do personagem. Era o intermediário entre o ator e a plateia, e trazia os pensamentos e sentimentos a tona, além de pronunciar também a conclusão da peça. Também podia ver o corifeu, que era um representante do povo que se comunicava com a plateia.

Os atores do teatro grego eram todos homens e interpretavam vários papeis durante um mesmo espetáculo. Na tragédia existiam três a tores e na comédia quatro. Os atores utilizavam máscaras e fardos que poderiam ser pesados. Na tragédia os atores utilizavam túnicas até o pés chamado Quiton, e Coturno; na comédia usavam-se roupas próximas as utilizadas pelos cidadãos e calçavam-se sandálias.

Embora sejam registrados muitos autores especialmente na época áurea do teatro grego somente de quatro não chegaram peças integrais, todos eles de Atenas: Ésquilo, Sófocles, Eurípedes na tragédia, e Aristófanes na comédia.

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